Até hoje não entendo como é que Antonio Di Natale nunca trocou a Udinese por um gigante italiano como Milan, Inter, Juventus ou Roma. Sobretudo, se pensaramos que, durante a sua carreira passaram por estes emblemas, jogadores de menor qualidade e com muito menos faro pelo golo. Di Natale, internacional italiano, arruma as botas no fim desta época, aos 36 anos, após 10 anos na Udinese. Em Udine, marcou 179 golos, numa média fantástica para um jogador de um clube médio, não tendo ganho títulos. Em 2010 e em 2011 foi o melhor marcador do Calcio. O camisa 10 será sempre lembrado e celebrado no Friuli mas, é pena que acabe a carreira sem um título (não foi chamado ao Mundial 2006, ao contrário de Iaquinta com quem fazia dupla em Udine).

O Braga continua a reforçar-se bem neste mercado de janeiro. Rusescu, ex-Sevilha, goleador romeno, já se estreou, em bom plano, e será o nome de maior cartaz. Hoje fala-se em Battaglia, interessante médio defensivo argentino que rescindiu com o Racing onde joga Viola. São dois bons jogadores que não ficariam mal...no Sporting.

Theo Walcott falhará o resto da época e, por conseguinte, o Mundial 2014. São péssimas notícias para o próprio, para o Arsenal e para a sua seleção. O Arsenal vale pelo coletivo mas Walcott é a sua grande estrela, ajudando, inclusive a disfarçar as carências de um avançado mediano como Giroud. O Arsenal já precisava de um avançado mais forte, agora precisa´, também, de um extremo finalizador de top. Só me lembro de um nome: Reus. Se o Arsenal investir forte no mercado (só Reus custaria cerca de 50 milhões) talvez consiga manter o bom momento e ser campeão, dez anos depois. Se não, City e Chelsea estão à espreita.

Apontado a meia Europa, incluíndo o Sporting, o avançado nigeriano Kelechi, está, afinal, em trânsito para o Manchester United.