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Parece que o FC Porto contratou Tiago Rodrigues e Ricardo ao Vitória de Guimarães. São dois jovens, de 21 e 19 anos, lançados este ano por Rui Vitória. Rodrigues é um oito de grande qualidade e Ricardo mais um extremo que o nosso futebol produz. No clube para onde vão acredito que cresçam para se tornarem jogadores de grande qualidade. Esta é a parte boa da crise económica.
Por um lado, o novo clube compra bons jogadores a baixo custo - fala-se em dois milhões ao todo - e por outro, o clube vendedor encaixa uma importante verba após tirar proveito desportivo de dois jovens. Antes deste clima económico o que seria destes dois jovens? Estariam ainda na equipa B do Guimarães e, possivelmente, continuariam tapados por jogadores estrangeiros, mais caros e de menos qualidade, nos próximos anos. O Guimarães reduziu os custos, dispensando os seus jogadores que mais recebiam e promovendo uma mão cheia de miúdos. Estes dois são apenas alguns deles. É preciso não esquecer outros como Paulo Oliveira, Luís Rocha ou Amido Baldé (este renascido após as camadas jovens do Sporting e empréstimos inconsequentes).
Noutros clubes e pelas mesmas razões, outros miúdos foram aparecendo. Em Alvalade, Dier, Ilori ou Bruma são opções regulares, sendo que Zezinho ou Betinho também já deram um ar da sua graça.
A crise potenciou esta nova política de aposta e compra de jogadores portugueses. Os benefícios são óbvios.
Hugo Viana é um daqueles jogadores que não entendo porque não está no Sporting. A sua venda para o Newcastle, apesar de ter ocorrido demasiado cedo, era legítima mas, a partir do momento em que falhou na Premier e mais tarde na La Liga e decidiu ficar-se por Portugal, o lugar de Viana sempre foi Alvalade, onde nasceu e cresceu. É com agrado que li a notícia do seu possível regresso. Que alegria ter um meio-campo com jovens formados no clube como Martins, Santos, Zezinho, Adrien ou Viana.